As festas jununas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus.
Assim, passou a ser uma comemoração da igreja católica, onde
homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia
24, para São João; e no dia 29, para São Pedro.
Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em
se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas
culturas.
Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o
território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se
forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas –
duram um mês, e são realizados vários concursos para eleger os melhores
grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande
movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da
região.
Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos
característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras
passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor.
Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio
elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com
o intuito de animar ainda mais a festividade.
As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas
colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias
receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca,
milho cozido, canjica, dentre outros.